31 de Janeiro Dia Mundial do Hanseniano
O tratamento da doença, que tem cura, é gratuito e pode ser realizado em qualquer unidade de saúde do SUS
O Brasil mantém a queda na incidência da hanseníase
no país. Entre 2010 e 2011, o coeficiente de detecção de casos novos
caiu 15%. Entre menores de 15 anos, este percentual baixou 11%. Os dados
preliminares mostram que, em 2011, houve 30.298 casos novos detectados,
um coeficiente de 15,88 casos novos por 100 mil habitantes. Destes,
2.192 casos foram registrados em menores de 15 anos (4,77 por 100 mil
habitantes). Em 2010, o coeficiente de detecção geral foi de 18,22 por
100 mil habitantes, correspondendo a 34.894 casos novos da doença no
país, sendo 2.461 casos na população menor de 15 anos (5,36 por 100 mil
habitantes).
“Estamos obtendo um avanço sustentado no combate à hanseníase. Queremos ampliar esse esforço para obter a eliminação da doença como problema de saúde pública no país”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. A meta do Plano de Eliminação da Hanseníase, estabelecido em 2011, é que haja menos de um caso de hanseníase para cada grupo de 10 mil habitantes até 2015. Além disso, o SUS trabalha para reduzir em 26,9% o coeficiente de detecção de casos novos em menores de 15 anos, aumentar o percentual de cura (90% dos casos novos) e examinar 80% dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase.
“Estamos obtendo um avanço sustentado no combate à hanseníase. Queremos ampliar esse esforço para obter a eliminação da doença como problema de saúde pública no país”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. A meta do Plano de Eliminação da Hanseníase, estabelecido em 2011, é que haja menos de um caso de hanseníase para cada grupo de 10 mil habitantes até 2015. Além disso, o SUS trabalha para reduzir em 26,9% o coeficiente de detecção de casos novos em menores de 15 anos, aumentar o percentual de cura (90% dos casos novos) e examinar 80% dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase.
MOBILIZAÇÃO –“O alcance das metas
prevê um esforço conjunto para a interrupção da cadeia de transmissão da
endemia, com ações de vigilância em saúde e atenção aos pacientes”,
explica Jarbas Barbosa. O secretário reforça que o Ministério da Saúde
tem incentivado a mobilização dos municípios prioritários.
Ao todo, 97% deles – correspondendo a 245 municípios –
receberão recursos adicionais que somam R$ 16 milhões. A previsão é que
estes recursos comecem a ser liberados ainda neste mês. Em
contrapartida, as secretarias municipais de saúde devem desenvolver
ações como busca ativa de casos novos, tratamento e acompanhamento de
portadores da doença, prevenção de incapacidades e reabilitação e
vigilância dos contatos no domicílio dos pacientes. A estratégia está
inserida no programa do governo federal Brasil Sem Miséria.
DOENÇA -A hanseníase é uma doença
infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés,
rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento
dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao
perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se
automedique e procure imediatamente um serviço de saúde mais próximo.
É preciso observar manchas esbranquiçadas,
avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele
que não coçam; mas, que causam a sensação de formigamento e ficam
dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor,
ao frio e ao toque.
TRATAMENTO -Todos os casos de
hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades
físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato,
disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e
eficaz pode durar de seis a doze meses.
Fonte: Ministério da Saúde
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